Salamaleiko

bem vindo ao blog de contos, crônicas, poesias e manifestações artísticas do Poeta Vagabundo, este não é um blog diário, alguns textos são longos, requerem maior paciência do leitor, e para aqueles que acham os intervalos das postagens demasiado longo, rogo lhes que investiguem as postagens mais antigas, pois este blog tem conteúdo para um livro. e o Roco sempre contribui com suas telas.
agradeço pelo calor dos comentários, eles me dão força para continuar...
grande beijo do Poeta vagabundo.




Ps I: conteúdo registrado na biblioteca nacional

PsII: fiquem a vontade para críticas e comentários....dúvidas poderão ser respondidas...ou não...

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Maniaco pregador de rua

Levastes minha solidão
Sem me oferecer verdadeira companhia
Roubastes meu silêncio
Com suas conversas vazias
Agora vem dizendo
Que tudo que eu  faço é errado
Mas se Deus fez algum plano
Você não tem nenhum traço
E ainda  vem dizer que não posso fugir ,
Que não adianta fingir
Eu  é que digo:
Não adianta, não serei seu palhaço
Num circo sem graça
Monologo sem nexo
Só  côncavo  e convexo
E eu de que  lado estou?
Sou do lado do bem
E não vou cair nas suas mentiras
No teu jogo de intriga
Sem crença, sem fé
Só medo e ameaças
Não , não vou cair
Nas tuas trapaças
Você é o bispo das sombras
E eu estou  do alto da torre
Em outro reinado
Do lado direito do Rei iluminado
E você com seu séquito de chatos
Com suas frases feitas, tudo decorado,
Na prática, tua teoria é outra
Isso é um fato.
Nessa guerra  ou comércio travestido de religião
Eu não morro, não roubo e nem mato
Deus não precisa de dinheiro ou celibato
Nem de homem bomba, promessa, vela,
Castiçal de ouro, farofa, frango
Cachaça  ou pacto.


sábado, 23 de novembro de 2013

O Segredo do Portal


Dia a dia o que conspira?
O Sol nasce pro poente
Cada manhã, uma nova chance
Antes do fim...até o fim

Corpo, o lastro da mente
O Destino, o que pretende?
O Que vem do Nada, Nada é
antes do fim recomeçar?

Paz, vida ensina
O que é viver
O menos é mais
Só a vida faz
Aprender viver
e morrer em Paz

Agora faço tijolos
O homem veio do barro
Ou da poeira das estrelas?

Um zunido infinito
No silêncio absoluto
Onde não há tempo perdido
O infinito terá um fim?