Cidade nua
mãe desnaturada
de filhos pródigos
das ruas estreitas
nasce a poesia
do córrego sujo
brota uma semente
sem futuro, sem passado...
alma vazia
cidade nua mãe de vários
criaturas estranhas
na boca do crack
morre a esperança
na calada da noite
nasce a poesia
vive o romance
renasce a esperança
deixa viver
um sonho real
em algum lugar
de asfalto quente
e concreto cinza
um mundo!
Imundo!
Meu mundo
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Verdadeiro poema. Uma pena.
ResponderExcluirFlores e uma ventania
de bons pensamentos, rapaz.
Nossos mundos e quantos outros submundos? Para onde caminha a humanidade nestas metrópoles infectadas pelo vírus da inutilidade? São seres apáticos consumidos pelo desejo de não serem nada. Apenas com um futuro de dor e sofrimento sem esperanças. Só o poeta é sensível ao seu tempo e percebe a necessidade de se fazer alguma coisa, mas está muito além de suas forças. Elcyr, você soube traduzir muito bem estes sentimentos, o nosso Brasil está cheio de zumbis consumidos pelo álcool e pelo Crack Um dia teremos que fazer algo mais sério ou seremos todos consumidos por estes submundos que permitimos crescer ao lado dos “nossos mundos”. Muito obrigado pelo alerta! Ps: Que belo blog “ser vem vindo!
ResponderExcluirSERÁ QUE CHEGAREMOS TODOS AO SUBMUNDO
ResponderExcluirBELO POEMA, BELO BLOG
PARABÉNS POETA
Olá passando para uma visita e uma boa dose de boa poesia.
ResponderExcluirBom dia poeta, parabéns!