Salamaleiko

bem vindo ao blog de contos, crônicas, poesias e manifestações artísticas do Poeta Vagabundo, este não é um blog diário, alguns textos são longos, requerem maior paciência do leitor, e para aqueles que acham os intervalos das postagens demasiado longo, rogo lhes que investiguem as postagens mais antigas, pois este blog tem conteúdo para um livro. e o Roco sempre contribui com suas telas.
agradeço pelo calor dos comentários, eles me dão força para continuar...
grande beijo do Poeta vagabundo.




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PsII: fiquem a vontade para críticas e comentários....dúvidas poderão ser respondidas...ou não...

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Escravos de quem?

Certas coisas em nosso mundinho não fazem sentido algum, e uma das que menos faz sentido é a divisão do trabalho, é nela que se encontra grandes injustiças. Há quem trabalhe pouco e ganha muito dos que trabalham muito e ganha pouco, há os que não trabalham e ganham, há os que produzem para ganhar e também há os que nada produzem e ganham mais que todos, essa espécie de parasita humana são chamadas de banqueiros, são altamente nocivos, os mais venenosos são relativamente raros, e obedecem uma hierarquia severa, costumam se associar a outras de poder semelhante, para juntas dominarem mais e mais grupos. Existem várias outras espécies de parasitas humanas, como políticos, religiosos, sindicalistas , industriais etc, mas o foco é a exploração do trabalho e não os exploradores, então...estamos tão acostumados com essa exploração que nem nos damos conta que são sete dias da semana e só não trabalhamos em um, é uma baita goleada 6x1, seria bem mais equilibrado se fosse 4x3, trabalhamos por doze meses para ter direito a um mês de férias, seria bem mais equânime se fosse 9x3, mas é uma outra baita goleada 12x1, com tanto tempo sendo gasto em trabalho, condução, cursos preparativos etc , que não é de se admirar que o nosso ‘mundão véio’ de guerra esteja esse caos, essa loucura doentia, essa luta por uma existência vazia, uma existência sem existência, baseada no ter isso, ter aquilo, poder isso , poder aquilo, dominar esse ou aquele. Somos escravos de nós mesmos, das necessidades que criamos e das necessidades que criam para nos atrair para essa roda viva, que nos pega a cada novidade de computador, telefone, i phone, i pad, smart phone, e grifes de roupas e calçados, de restaurantes e carros e rodas e TV’s e tantos outros aparelhos e tantas coisas e tudo isso para ficarmos cada vez mais longe, mais cegos para realidade do mundo, mais distante da terra, do céu, do ar livre,das plantas, dos animais, das pessoas. Bom será quando essa corrida para lugar nenhum acabar, que o ser humano se torne mais humano, que haja uma revolução e a espécie re-evolua, e perceba que somos animais neste jardim que chamam planeta Terra, e somos o animal responsável por sua degradação, um animal que mata e agride seus semelhantes para defender valores e propriedades, mesmo sabendo que d’aqui não levamos nada, e tão cegos por essa busca insana , que esquecemos as palavras de um mestre nos ensinou que temos que ter tempo para o trabalho e também para se sentar a sombra de uma figueira para meditarmos . e se assim fizermos, estaremos libertos da escravidão do trabalho excessivo, e não nos deixaremos sermos arrastados pelas correntes do materialismo, das modas, do poder, do status, das manipulações daqueles que nos incute desejos que não preenchem o vazio que gera uma existência voltada para o trabalho.

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