quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Problemas que nossos governantes não querem resolver
É de se admirar a polêmica que criaram em torno da vinda dos médicos cubanos ao nosso país, para trabalharem onde nossos “profissionais” não querem ir, e ainda se acham no direito de critica-los, ofende-los e humilha-los, mas ( e o problema é sempre o que vem depois do “mas”) num país onde é comum a prática de se trabalhar em hospitais públicos para dormir nos plantões, ou atender mal o paciente (contribuinte), ou coisas piores, como transferir atendimento para clínicas particulares, ganhando duas vezes pelo mesmo atendimento, ou ainda receitarem medicamentos deste ou daquele laboratório que lhes pagam comissão, isso sem falar dos dedos de silicone e fraudadores em geral, provocando filas, demora e acumulo de trabalho para os que não fazem parte das falcatruas.
E nossos médicos pela primeira vez se mobilizaram em uma manifestação vergonhosa contra a vinda dos médicos cubanos, curioso como nunca se manifestaram contra as péssimas condições de trabalho e de atendimento aos pacientes do SUS, os abusos dos planos de saúde contra os pacientes e também contra os próprios médicos, enfim, com o descaso e o desrespeito a saúde do povo brasileiro
Seria desnecessária a vinda de estrangeiros se nossos brilhantes políticos tomassem uma medida simples, não seria nenhuma injustiça se as faculdades públicas fizessem como é feito nas forças armadas, onde o aluno tem seu curso pago pelo Estado, com alojamento, material, alimentação etc, e ao final da formação recebem salários justos, porém são obrigados a engajarem no serviço militar pelo mesmo tempo de seu curso, tendo prioridade na escolha do lugar de trabalho os que obtiverem as melhores notas, assim se estimula uma competição saudável para a segurança do país que não fica desamparada, e ainda privilegia o esforço individual.
Penso que saúde e educação sejam problemas de segurança nacional também, e nada mais justo que se aplicar o mesmo sistema para as universidades federais e estaduais, já que o Estado(contribuinte) paga pelo curso e a sociedade não recebe nenhum retorno. Agindo assim, a educação e saúde pública ganham, pois quem não quiser ter seu diploma validado só depois de prestar serviço público, que estude nas escolas particulares, desta maneira, o acesso a universidade pública será para quem realmente necessita, não para uma burguesia mesquinha que não respeita e não tem compromisso algum com seu próprio povo, quem quiser se formar em faculdades públicas, que pague o preço que a sociedade precisa.
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